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Taperoá: Documentário mostra os 400 anos de fundação da Igreja do Padroeiro São Brás


Trabalho foi exibido para a comunidade em praça pública

Na noite da última terça-feira (03/03), foi exibido o documentário dos 400 anos de edificação da igreja de São Brás, padroeiro da cidade de Taperoá, no Baixo Sul da Bahia. O documentário foi produzido por Frederico Rocha (mercadólogo, fotógrafo e designer), Lumi Watanabe (Historiadora) e Marcos Lopes (artista plástico e restaurador).


Centenas de pessoas prestigiaram o evento que teve em seu público fiéis, devotos do padroeiro, autoridades políticas e religiosas. O documentário, com quase duas horas de duração, é repleto de depoimentos, relatos de milagres e histórias sobre o Santo Padroeiro da Garganta, assim como a construção e evolução da igreja e da tradicional festa religiosa, conhecida por todo o Brasil.


“O nosso objetivo é deixar memorizado essa data histórica/religiosa que comemoramos na cidade de Taperoá, neste ano de 2020: 400 anos de construção da igreja de São Brás. Com isso, mostrar a todos os taperoenses a relevância patrimonial da edificação mais antiga de nossa cidade, bem como a valorização do imaterial transcendente, quando nos dirigimos à fé e devoção de muitas pessoas, ao santo da garganta. Este projeto, surge a partir da inquietação de registrar o nosso patrimônio material, tão mutilado, transmitindo uma mensagem aos taperoenses e instigando-os, que é dever nosso, cuidar do que é nosso”, disse Marcos Lopes, artista plástico e restaurador.

“A ideia do documentário surgiu no ano passado, quando vislumbramos a possibilidade de celebrar os quatrocentos anos de edificação da Igreja de São Brás através de uma produção audiovisual. Assim, foi empreendido um grande esforço para fazer ecoar vozes anônimas, mas, portadoras de valiosas memórias sobre a devoção ao santo da garganta, cuja intensidade de sua festa mobiliza um expressivo número de pessoas. Entre tantas histórias de fé, rastreamos aquelas que fossem representativas e que pudessem rememorar momentos simbólicos dos festejos do padroeiro de Taperoá; histórias de pessoas ainda presentes e das que se foram, mas, que deixaram importantes testemunhos de graças alcançadas. A produção do “1620” foi feita a partir da conexão entre dois aspectos fundamentais: o histórico/patrimonial e o religioso. Trata-se de um trabalho de grande relevância para que a comunidade taperoense possa refletir também sobre questões como a negligência com o patrimônio material da cidade e a consequente necessidade de maior vigilância sobre sua preservação. Talvez não seja pretensioso afirmar que produzimos um registro pioneiro”, destacou Lumi Watanabe, historiadora.

“Quando recebi o convite de dirigir e filmar esse documentário, me senti lisonjeado porque sabia que com isso conheceria mais a fundo a história de São Brás e como a fé move um lugar que é considerado por muitos religiosos como um verdadeiro santuário. Agradeço a Lumi e a Marcos por terem me dado a chance de imortalizar histórias e personagens tão importantes da comunidade taperoense e mostrar através de minhas lentes e de um olhar distinto sobre a história do Glorioso São Brás, os relatos de milagres e os depoimentos. Gostaria de lembrar também que o projeto foi uma ação voluntária e sem fins lucrativos”, disse Frederico Rocha.

Marcos Lopes, Lumi Watanabe e Fred Rocha, produtores do documentário

Fonte/fotos: Portal Pratigi

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