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CEC empossa novos membros da Câmara de Patrimônio e elege presidência - Um valenciano na composição


Em Sessão Extraordinária o Conselho Estadual de Cultura da Bahia realizou o ato de posse dos novos membros da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural. A reunião aconteceu na tarde desta segunda, 27 de setembro em sessão virtual transmitida ao vivo pelo canal do Conselho no Youtube.


Após a eleição dos membros realizada na 13ª sessão plenária realizada no último dia 10 de setembro, a nova composição da Câmara de Patrimônio do CEC realizou em breve sessão extraordinária o ato de posse dando as devidas atribuições aos membros titulares: Aristanan Pinto, Evanice Lopes, Uilson Pedreira, Gilmar de Faro e Táta Ricardo Tavares, bem como a posse dos suplentes: André Luis e Adriano Pereira.


Na conclusão do ato de posse conduzido pelo presidente do CEC Silvio Portugal, a nova configuração da Câmara prosseguiu com a eleição da presidência e vice-presidência, sendo eleito em voto aberto e por unanimidade para a presidência o Conselheiro Táta Ricardo Tavares (representante da Sociedade Civil no Segmento de Patrimônio Imaterial) tendo como vice-presidente o Conselheiro Gilmar de Faro, (representante do Território Litoral Norte e Agreste Baiano).


"Vamos trilhar juntos com a missão de valorizar quem faz cultura, de salvaguardar o nosso patrimônio e de manter acessível e vivo para a posteridade a nossa memória e história, e neste momento a Câmara de Patrimônio é um espaço de direito de zelar, cuidar, propor. Sou o primeiro Táta de Inkisse, primeiro homem de Candomblé, popularmente conhecido como Pai de Santo a presidir a Câmara de Patrimônio do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, viva o patrimônio cultural". Destacou o presidente Táta Ricardo.


Na oportunidade o presidente do CEC Sílvio Portugal parabenizou ao presidente e vice-presidente eleitos destacando que esta será a primeira vez na história do CEC e da cultura do estado que a Câmara de Patrimônio será conduzida por um presidente, vice-presidente e membros representantes da sociedade civil. O diretor João Carlos Oliveira do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia - IPAC também esteve como convidado acompanhando toda a sessão.

Ainda durante a sessão o Conselheiro Aristanan Pinto propôs uma Moção de Pesar pelo falecimento de Mestre Kako pela sua importância e referência como Mestre da Capoeira no estado. Confira a Moção aprovada pelos membros da Câmara..


Presidente - Táta Ricardo Tavares é natural de Salvador e reside há mais de duas décadas na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, onde ocupa o cargo de Tata Kwa Nkisse (Sacerdote do Candomblé) do Terreiro de Lembá comunidade tombada como Patrimônio Cultural Material e Imaterial de Camaçari. Militante dos movimentos sociais e culturais do estado; Teólogo, Pedagogo, Antropólogo, Psicanalista Clínico e Psicoterapeuta; Especialista em Literatura Brasileira, Sociólogo da Educação, Metodologia do Ensino de Filosofia, Sociologia e Antropologia, Psicopedagogo, Pós graduado em Gestão de Museus, Patrimônio Cultural e Arqueologia, Coordenação e Inspeção Escolar, História da Cultura Africana e Afro-brasileiro, Mestre de Cultura Popular e Doutorando em Psicologia Social na Universidade de Buenos Aires - Argentina. Esteve presidente do Conselho Municipal de Cultura de Camaçari onde também ocupou à presidência da Câmara de Patrimônio Cultural Material e Imaterial da mesma cidade e Coordenador de Patrimônio Cultural da Secult/Camaçari. Considerado uma das mais influentes lideranças do Povo de Candomblé do Estado da Bahia, interagindo em diversos territórios do estado. Táta Ricardo foi eleito conselheiro em 2020, com a maior votação registrada até o momento no Conselho Estadual de Cultura da Bahia, sendo também no CEC, Presidente da Comissão temporária de Segmentos Culturais 2021.


Vice-Presidente - Gilmar de Faro Teles é Natural de Alagoinhas - Bahia, desde muito cedo acompanhava o pai músico nas suas apresentações e viagens com orquestras e filarmônicas. É músico desde 1970 na área percussiva e formador de fanfarras nos colégios em que estudou, tendo atuações com Bandas Marciais no início da década de 70. Também músico na Orquestra Os Turunas entre as décadas 70/80; Músico também compondo o Trio Elétrico Tapajós de 75/82; Trio elétrico Valneijós 82/88; Esteve como vice-presidente da Filarmônica União Ceciliana de 2012 a 2014, se tornando presidente da mesma entre 2014/2018. Fundador da Filarmônica 12 de janeiro, em 2013; Fundador da Federação das Bandas Filarmônicas da Bahia - FEBAF em 2013, membro do Colegiado Setorial de Música Órgão vinculado à SECULT/BA e FUNCEB 2015/2016; Coordenação Institucional da FEBAF 2015 a 2016 e presidente nos entre 2016 a 2018; Coordenador do Colegiado de Gestão Participativa do Centro de Cultura de Alagoinhas Território Litoral Norte e Agreste Baiano; Trabalha com Gestão Cultural desde 2010. Administrador por oficio, cursando na UFS Federal de Sergipe Ciências Contábeis. Membro da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural - CPHAAN (2019/2021). Membro titular da comissão gerenciadora do Fundo de Cultura da Bahia 2020/2022. Nomeado Vice-presidente do CEC (dezembro 2020 a junho 2021). Presidente Membro da Comissão de Normas e Legislações do CEC 2021.


Câmara de Patrimônio - A Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural (CPHAAN) é regida pela lei 8.895/03 é um dos principais instrumentos de trabalho do Conselho, tendo como principal missão analisar e emitir parecer sobre pedidos de registros (patrimônios intangíveis) e tombamentos (bens materiais) encaminhados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).




Fonte/foto: Ascom CEC BA

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