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Fortaleza do Morro de São Paulo será reinaugurada

O Governo do Estado confirmou a presença de Rui Costa para a entrega oficial da restauração da Fortaleza do Morro de São Paulo, que mudará o cenário do terceiro destino turístico da Bahia. Com isso, o prefeito Fernando Brito comemora mais uma inauguração no município com a presença do Governador da Bahia.


“Hoje, a Fortaleza é um marco importante na paisagem do Morro de São Paulo, um testemunho vivo da arquitetura militar da época e da história política da Bahia. Apesar das degradações sofridas, pelos anos de abandono, guarda uma imponência que encanta turistas, estudiosos e visitantes. O que resultou no seu restauro completo para orgulho dos cairuenses e dos baianos”, pontuou Brito. O importante instrumento do turismo histórico do Baixo Sul da Bahia, agora ativo, representa um vetor para o desenvolvimento econômico, que visa abraçar diversas manifestações culturais e artísticas do referido Território, através de um calendário anual de eventos.


A obra está prevista para ser entregue pelo prefeito Fernando Brito e pelo governador Rui Costa, dia 20 de janeiro, às 9 horas da manhã. O público poderá visitar o patrimônio, desfrutando de um roteiro de 680 metros de muralha até o forte, com painéis expositivos que relatam todo o processo do restauro e resgata a história do local.


A FORTALEZA - Complexo fortificado originário do séc. XVII, com investimento de R$ 14,5 milhões via Lei Rouanet/ Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), envolvendo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (IDES), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC)/SECULT BA, prefeitura de Cairu, Sebrae e Governo da Bahia/SETUR, dentre outros parceiros. Um dos pontos de visitação internacional mais famosos do Brasil e conhecido pelos portugueses desde 1531, quando o nobre militar Martim Afonso de Souza avistou o local e o chamou de ‘Tynharéa’ (hoje Ilha de Tinharé).


EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - O complexo também passou a contar com um programa especial de Educação Patrimonial do IPAC, através de um convênio de cooperação técnica. “O papel da educação patrimonial é fundamental para valorizar esse complexo arquitetônico-histórico de relevante interesse turístico, histórico, arqueológico e arquitetônico”, explica o diretor do IPAC, João Carlos de Oliveira. “As comunidades locais devem identificar os seus mais importantes patrimônios e, juntamente com as suas prefeituras e câmaras municipais, desenvolver políticas de proteção a esses bens culturais, como estabelece a Constituição, criando leis, conselhos e itens de salvaguardas, para depois obter recursos com projetos nos Editais/SecultBA e outras linhas de financiamento”, afirma João Carlos. Ele explica que a Fortaleza de Morro de São Paulo é protegida como Monumento Nacional desde 1939 pelo governo federal através do IPHAN/MinC.

PARCERIAS - De acordo com a diretora executiva do IDES, Liliana de Mello Leite, o projeto tem incentivo da Lei Rouanet e do BNDES no valor total de R$ 14,5 milhões. “A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) fez a cessão de uso gratuito para o Governo da Bahia que designou a Secretaria de Turismo (SETUR) para se responsabilizar pelo monumento”, relata Liliana. Segundo ela, durante a 1ª etapa do projeto que durou de 2010 a 2014 foram feitas prospecções arqueológicas, monitoramento a consolidação da muralha à beira-mar. “Já na 2ª etapa, iniciada no ano de 2015, aconteceu a recuperação do Forte da Ponta, Bateria da Conceição e Corpo da Guarda, assim como a criação do Comitê de Governança, que tem como missão dar vida ao complexo, com atividades culturais permanentes”, diz a diretora do IDES.


A Fortaleza vai contar com auditório, anfiteatro com 240 lugares, espaço para eventos e área para concessão de um Café-cultural. Visitas guiadas devem ser uma das alternativas de receita. “Reconhecemos o grande esforço realizado por todo os parceiros no âmbito municipal, estadual e federal. Com uma integração da sociedade civil, iniciativa privada e poder público no processo de reintegração desse patrimônio à vida da comunidade”, avaliou Liliana.

MULTIDISCIPLINAR - Em agosto passado (2016), equipe multidisciplinar do IPAC percorreu os municípios de Cairu, Ituberá, Igrapiuna, Camamu e Valença, no Baixo Sul baiano para catalogar e orientar as populações locais acerca das demandas sobre cultura, patrimônio material e imaterial e educação patrimonial. “Estamos trazendo diversos olhares dos setores privado, civil e público para criar um processo sustentável de gestão, cujo carro-chefe é o patrimônio cultural”, finaliza Liliana.


IDES - Uma OSCIP que atua há 20 anos no Baixo Sul da Bahia, e conta com parcerias dos governos estadual e federal, associações comunitárias locais, universidades, prefeituras municipais e câmaras de vereadores, entre outros representantes da sociedade civil organizada.


Fontes complementares: IPAC e Dendê News

Fotos: Elton Andrade


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